Nas últimas semanas encontramos notificações sobre ataques contra igrejas cristãs em várias partes do Brasil, muitos deles com motivações políticas.
O caso mais recente foi divulgado nesta segunda-feira (24) pela Igreja do Evangelho Quadrangular de São Paulo, onde um templo localizado no centro da capital paulista teve a Bandeira do Brasil arrancada e queimada.
Na semana passada, outra Igreja Quadrangular foi alvo de militantes da esquerda. Dessa vez, na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, quando o templo foi pichado com as frases “aborto já!” e “Jesus seria Lula”.
No dia 15 de outubro, a Paróquia São Mateus, em São Mateus do Sul, a 150 quilômetros de Curitiba, teve 28 imagens sacras destruídas.
O Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, em Quixadá, no Ceará, também foi atacado por vândalos. O crime aconteceu na madrugada da última quarta-feira (19) quando esculturas de santos e o túmulo de um padre foram violados.
Nesse caso, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará garante que as motivações para o crime não foram políticas.
Também naquele estado, no dia 14 de outubro, a igreja onde a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, discursaria foi atacada por um homem que passou pela porta atirando contra o templo. Também foi descartado motivação política para o caso.
No final de setembro, dias antes da eleição do primeiro turno, a Igreja Universal do Reino de Deus em Goianinha, a 60 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte, foi alvo de criminosos.
Segundo testemunhas, militantes e simpatizantes do PT, que participavam de uma carreata em apoio ao partido, teriam colocado fezes na porta de uma das igrejas.
PASTOR LAMENTA CASOS
Pelas redes sociais, o pastor Rinaldi Digilio, vereador de São Paulo e líder da Igreja Quadrangular Família Global, lamentou o aumento do número de casos de ataques contra igrejas.
– Pichações pró-aborto e contra família, além de uma Igreja Católica completamente destruída no interior do Paraná são alguns dos casos, além de invasões a culto para protestos de grupos feministas. Quem nos acusa de intolerância é quem tem praticado, cada vez mais, intolerância religiosa, descumprindo a Constituição. Ou tomamos as rédeas da situação e defendemos nossa fé ou em breve, não poderemos mais termos igrejas abertas e adorarmos ao Senhor – escreveu.
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